Mais
respeito aos direitos dos trabalhadores!
"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem
ela tampouco a sociedade muda", nas palavras de Paulo Freire, a Educação se
constitui em ferramenta essencial como agente transformador da sociedade. O discurso sobre a importância da Educação não é
novo e, para muitas sociedades a educação é um item que simboliza valor à ponto
em que se prioriza e se investe na mesma. Porém, na cidade de Caém, os
trabalhadores passam a serem tratados com perseguição política e sem o
principio da isonomia. Para que todos compreendam o que está acontecendo vamos
relatar os fatos: no dia 02 de setembro de 2019, a APLB em resposta ao
descumprimento do acordo do Precatório por parte do prefeito de Caém, Sr. Gilberto
Ferreira Matos, que protocolou documentos solicitando a desistência do acordo
que tramita no Tribunal de Justiça do Estado, a APLB realizou Ato Público em
frente a prefeitura em resposta as atitude do prefeito. Naquele momento a professora
Anatália Pereira Rios, funcionária
efetiva da prefeitura desde 01/03/1988, deferiu discurso de reconhecimento a
administração do atual prefeito e da sua admiração pessoal pelo mesmo.
Mas,
aos olhos da gestão a mesma foi "INFELIZ" em afirmar que não poderia
comungar com as atitudes do gestor e com a forma como ele vinha e vem lidando
com os recursos do precatórios. Não deu
outra! No mesmo mês (09/2019) teve sumariamente a comissão de diretora retirada
do seu contracheque, tendo sido legitimamente
eleita para exercer o cargo de diretora da Creche Municipal de Piabas. Comissão
essa assegurada na Lei Municipal nº 547/2017 (Plano de Carreira) e na Lei nº 563/2018 (Estatuto do Magistério),
ambas aprovadas e sancionadas na atual gestão. O que causa estranheza é que
essa comissão é paga a todos os diretores escolares, a própria servidora vinha
recebendo desde que tomou posse em 01/01/2019, tendo sido a comissão do cargo de
diretora retirada do seu contracheque após o Ato de protesto em frente à
prefeitura e a professora ter deferido seu discurso. A Secretaria de Educação,
não teve o menor cuidado e respeito em informar a servidora ou dar qualquer
justificativa da retirada do direito. Quando a professora procurou o poder
público o mesmo deu as desculpas mais
esdrúxulas possíveis. POR ISSO, REPUDIAMOS TAL ATITUDE.
Fato
é, até o presente momento continua sendo retirado do contracheque da servidora o
direito adquirido por lei. Todos os demais diretores recebem essa mesma
vantagem. Só a professora Anatália amarga o resultado de discursar em prol dos
seus colegas, inclusive em defesa de muitos que lá não estavam presentes. POR
ISSO, REPUDIAMOS A ATITUDE DO PODER PÚBLICO.
Se o
poder público tivesse tido a decência e cumprido com a responsabilidade de exercer
seu papel de publicar no Diário Oficial da Prefeitura, decreto, portaria ou
qualquer outro parecer oficializando tal atitude, a servidora saberia no mínimo
os motivos injustificados da perseguição política. Mas se assim não fizeram é por
que reconhecem sua própria atitude anômala. Ou seja, não tem como justificar o
injustificável. POR ISSO, REPUDIAMOS A ATITUDE DO PODER PÚBLICO.
A
APLB já ingressou com uma ação judicial para que o direito da servidora seja
respeitado e a perseguição deferida à servidora seja corrigida. Enfim,
passado e presente se misturam, tornando o mais do mesmo. Onde a truculência
dos que foram eleitos pelo voto popular para serem defensores dos direitos e da
legislação que eles mesmos aprovaram/sancionaram, apropriam-se quando acham
plateia com discurso demagogo que aprovaram o Plano de Carreira, ao mesmo tempo
que negam o direito que nele se encontra, para perseguir aqueles que com eles não comungam. POR ISSO,
REPUDIAMOS A ATITUDE DO PODER PÚBLICO.
O
direito retirado ou negado da colega, pode ser um problema que aparenta ser individual,
mas amanhã poderá ser o seu, por isso a unidade e a unicidade dos trabalhadores
tornam-se cada vez mais necessárias no momento atual em que estamos vivendo.
Ninguém pode soltar a mão de ninguém! Nesse
contexto sobra ignorância, prepotência, truculência e falta sensatez e respeito
aos direitos conquistados, pelos servidores de Caém. POR ISSO, REPUDIAMOS A
ATITUDE DO PODER PÚBLICO.
Ser
prefeito não é ser um semi "DEUS", é apenas um mortal como todos os
outros, com a função de zelar pelo bem estar de todos. A
nossa implicação é com a luta e com a unidade, com a verdade e com os nossos
direitos e por eles lutaremos até o fim com toda a força, honestidade e
transparência. O valor da educação precisa ser revisto em Caém, precisa ser
levado a sério, por que educação é coisa séria, é o que determina que sociedade
teremos no futuro para nós e para os que estão por vir. Não abriremos mão dos
nossos direitos, pois, temos lutado por eles há muito tempo. Não aceitaremos
que um ou outro tente nos privar ou tirar nossos direitos adquiridos. Nenhum
direito a menos‼!
REPÚDIO
AS ATITUDES DO PODER PÚBLICO DE CAÉM COM A SERVIDORA, PROFESSORA ANATÁLIA
PEREIRA RIOS.
APLB
SINDICATO CAÉM.
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