Sobre a APLB...

APLB - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia Filiado à Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia, à CTB e CNTE. C.G.C N° 14.029219/0001-28. Considerado Entidade de Utilidade Pública pela Lei Estadual n° 02254/65 e Lei Municipal - Fundado em 24 de abril de 1952. Transformado em Sindicato em 1989.

O Núcleo da APLB de Caém foi fundado em 20 de Junho de 2009, com o objetivo de organizar os profissionais da educação para que melhor possam defender seus interesses, representando o canal de negociação entre esses servidores e o poder público.

A Organização dos Trabalhadores tem sido, entretanto uma das questões que vem mudando o rumo da história da humanidade. Com o advento da Revolução Industrial na Inglaterra no século XVIII, os trabalhadores passaram a ser cada vez mais explorados, a receber baixos salários, a não ter segurança no trabalho, direito a férias, descanso semanal remunerado e ainda tinham que trabalhar de 14 à 16hs por dia.

Foi graças às organizações dos operários que essa realidade tem mudado, muitos morreram, outros foram perseguidos presos e torturados, para que hoje, tivéssemos uma legislação que assegure os direitos dos trabalhadores.

No Brasil, a Constituição assegura a livre associação profissional ou sindical. As greves foram regulamentadas pela Lei 7.783, de 1989. A paralisação é permitida, mas a lei determina que não pode haver greve total em serviços ou atividades essenciais.

Os direitos, hoje assegurados aos trabalhadores não foram concedidos graças à generosidade política dos governantes, mas representam uma conquista das organizações desses profissionais.

A organização de classe não só é necessária nos períodos de opressão, mas na necessidade de se organizar e lutar pelos interesses e melhores condições de trabalho, econômicas e de parceria no desenvolvimento e bemestar da sociedade, unindo e divergindo quando necessário.

ENTRE EM CONTATO CONOSCO:

E-MAIL: aplbcaem@yahoo.com.br TEL: (74) 3636-7151

VISITE SEMPRE NOSSO BLOG:

www.aplbcaem.blogspot.com

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

"A CULPA" - UMA NARRATIVA HISTÓRICA

O ser humano é algo inexplicável, acredita no que lhe conforta ou no que lhe é conveniente para o momento, não necessariamente no que é coerente e correto. Estamos revivendo um capítulo da história dos servidores públicos de Caém, de forma mais particular na educação.  Na gestão de 2009 a 2012, vários diretores escolares tiveram que ser exonerados, eram parentes dos políticos e isso caracterizava NEPOTISMO. Segundo a gestão daquele período o motivo foi uma denúncia feita pela APLB ao Ministério Público. Mas a mesma gestão voltou a nomear alguns desses logo depois. Onde estava a denúncia? A proibição e determinação do MP, não era para ser cumprida? Estava realmente a gestão seguindo uma orientação do Ministério Público? Ou só fez isso porque havia naquele momento alguns diretores que eram seus adversários políticos? Sim, foi exatamente isso. Pouco tempo depois nomeou novamente os que se manifestavam favorável a administração, mesmo tendo grau de parentesco com alguns políticos com mandato e dispensou os contrários, usando da suposta denúncia para isso.

Esse episódio levou a APLB entrar com representação no Ministério Público, solicitando que os diretores escolares fossem eleitos. Em atendimento a representação, o MP citou o município e o mesmo junto com o sindicato e o próprio MP elaboraram o projeto de lei que instituiu o processo eleitoral, ocorrendo pela primeira vez eleição dos diretores no final de 2016. Já no final de 2012, mais precisamente faltando em média 60 dias para o pleito eleitoral daquele momento vários servidores, que eram contratados pela livre nomeação exoneração foram exonerados. Calma! A culpa não foi da gestão! Foi da APLB!  Essa foi a resposta dada por aqueles que não assumem seus atos, ou fazem as coisas erradas e buscam alguém para colocar a culpa.

Não foi diferente no final de 2016. A história se repete. Vários servidores contratados foram colocados para fora faltando poucos dias para o processo eleitoral. Qual a explicação para tal atitude? Não sabe? A gestão naquele momento justificou que era por conta das denúncias da  APLB.

Na atual gestão, no curso de 2017, vários servidores que estavam contratados ficaram desempregados. O gestor em reunião com os servidores, informou que os mesmos não podiam continuar contratados porque a APLB havia denunciado. Mas qual o verdadeiro motivo? O motivo foi falta de dinheiro, tanto é que quando os recursos do precatório ingressaram no município outubro/2017, o atual prefeito recontratou quase todos e pagou os salários em atraso. Mais uma vez, onde estava a denúncia da APLB? A proibição do Ministério Público? Em 2019, a Secretaria de Educação convocou os contratados mais uma vez, fez uma "lausa" danada, informando que muitos teriam que ser demitidos, pois a APLB havia denunciado e os mesmos deveriam assinar Carteira de Trabalho. As carteiras até hoje não foram assinadas. Tudo não passou de um espetáculo barato do poder público, porque o TCM proibiu o pagamento desses servidores com os recursos do precatório. Pois sem os recursos do precatório não seria possível manter todos contratados. E como ficava a denúncia da APLB? Não ficava, era apenas uma desculpa.   Ainda em 2017, duas coordenadoras pedagógicas, não puderam ser contratadas pelo vínculo da Livre Nomeação e Exoneração. Sabem por quê? Segundo a gestão a APLB não "permitia", pois as mesmas são parentes em 1º grau dos políticos e nesse caso a lei "não permite". Essas profissionais passaram os anos de 2017 a 2019 contratadas por uma empresa terceirizada. Recebiam bem menos que os demais profissionais que eram contratados diretamente pela gestão, através do vinculo de livre nomeação e exoneração.

Incrível como o prefeito e a secretária de educação foram ótimos para responder outras tantas denúncias, muito mais graves. Mas justiça seja feita. No final de 2019 a prefeitura rompeu o contrato com a empresa prestadora dos serviços, a qual deixou de prestar serviços no município. Motivo? Os recursos do precatório já praticamente não existiam mais. E agora o que fazer com essas duas profissionais? Simples, passaram a serem diretamente contratadas pela prefeitura como todas as outras, foram nomeadas pelo vinculo da livre nomeação e exoneração. Espera um pouco! Não compreendi?  Já pode? O Ministério Público não tinha proibido por conta da APLB? Sim, pode sim. Nunca houve essa proibição, o poder público sempre buscando um bode expiatório para jogar a culpa.

Agora no final do mandato como tem acontecido ultimamente, os coordenadores foram chamados e colocados para fora dos seus empregos. Qual a explicação do poder público? Afirma que a APLB denunciou e o Ministério Público obrigou. Para os que não se convencem das coisas por uma questão de conveniência ou por falta de senso critico mesmo, sabem que o MP não obriga a nada. Afinal cada um acredita no que lhe convém. O Ministério Público, como o TCM são órgãos  consultivos e não deliberativos. Tratando do MP que é o caso em questão, esse solicita explicação dos atos públicos e quando necessário encaminha ao judiciário para abertura de inquérito, para averiguação dos fatos.

Uma ação dessa leva no mínimo 2 anos para ser julgada. Então qual o motivo de exonerar os coordenadores nesse momento?

Claro, não poderia passar despercebido, mais uma! Quem não lembra do caso dos servidores que tinham 80 horas, ou dois vínculos e segundo o atual gestor o TCM exigiu que os município exonerasse esses servidores, deixando ele apenas com 60 horas ou apenas com um vínculo? Segundo a atual gestão isso ocorreu por conta de uma denúncia da APLB no Tribunal de Contas dos Municípios. Verdade seja dita, o TCM de fato solicitou aos municípios de toda Bahia informação desses casos. Mas jamais determinou o corte da jornada de trabalho ou exoneração desses servidores, sem o devido processo administrativo.

Mais uma vez a culpa foi da APLB. Diga-se de passagem que o atual prefeito chegou a exonerar um servidor, faltando 3 meses para completar seu tempo de contribuição para aposentadoria por conta dessa suposta solicitação do TCM. Sabem quem lutou pela reintegração  de posse desse servidor? Isso mesmo! A APLB, que lutou muito  até que o prefeito tornou o ato de exoneração sem efeito, e ele pode voltar ao seu trabalho e se aposentar, infelizmente falecendo pouco tempo depois.  

Ah! Tem uma questão interessante, se o atual prefeito gosta tanto de respeitar as leis e cumprir as determinações judiciais, o que é mais grave? É descumprir a legislação eleitoral que veta a contratação ou exoneração de servidores no período de 3 meses antes do pleito eleitoral ou 3 meses depois, ou responder a uma portaria do Ministério Público, como tem feito muitas vezes com respostas esdrúxulas. Diz-se isso porque quando a APLB denunciou a qualidade da água fornecida nas escolas, o município em síntese, respondeu ao MP, que todas as escolas tem água potável e tratada, além de outras belas desculpas. Quando a APLB denunciou supostos funcionários fantasmas, os mesmos que vários vereadores da oposição também denunciaram, o gestor e a secretária de educação, apresentaram a justificativa de que esses servidores atuavam na educação. Mesmo não tendo livro de ponto ou folha de frequência e muito menos uma escola que eles estivessem vinculados.

A APLB fez 15 representações, como é do conhecimento de todos, inclusive com a foto dos diretores do sindicato protocolando as mesmas. Tenha certeza de que a que trata dos coordenadores  é a menos grave. Porém para todas as outras o município tem dado suas justificativas. Não teria este também, se assim fosse do seu interesse, uma boa desculpa como sempre fez?  Será que a exoneração dos coordenadores pedagógicos nesse momento, não tem outra motivação?

Mas vai entender a cabeça dos que não querem ver a verdade. Por uma questão de conveniências, passam a defender o que criticou e condenou o tempo todo. Temos que entender que as coisas não estão certas só porque me favorecem ou erradas porque não me trazem benefícios.

Que se diga a verdade! Os coordenadores  foram exonerados por que dois desses são opositores políticos no atual pleito eleitoral. Ah! Pode ser que os incautos  digam porque não exoneraram apenas esses dois coordenadores. É simples, fazer isso iria caracterizar perseguição política. O que não é bom para quem está disputando o pleito eleitoral. Mas tem uma outra razão, o município vem gastando bem mais do que o que arrecada. Só para se ter ideia, de janeiro a julho de 2020, existe um saldo negativo do FUNDEB de mais de R$ 447.000,00, como ajustar as contas? Simples, diminuindo gastos. Ajustar as contas nesse momento de mudança de gestão é necessário, e que se deixe claro, que mudança de gestão não significa mudança de gestor. Mudança de gestão é a mudança de mandato, que pode ocorrer com o mesmo gestor ou não. O município este ano não vem tendo despesas com transporte escolar, combustível da Secretaria de Educação, material de limpeza e didático, pagamento de ajuda de custo, hora extra, entre outras despesas que não estão sendo realizadas por conta da pandemia. Mas mesmo assim, temos saldo negativo no FUNDEB de mais de R$ 447.000,00. Estamos no processo eleitoral, a partir de 2021 independente do resultado político inicia-se uma outra gestão. Por isso precisa-se urgentemente  ajustar as contas e arrumar a casa.

Vamos falar a verdade, sermos éticos e responsáveis por nossos atos. A APLB denunciou sim os coordenadores pedagógicos. Esses têm que ser concursados, sabem por quê? Para que as pessoas não sejam humilhadas por não serem concursadas. Por exemplo, só por serem contratadas tiveram que trabalhar nas barreiras sanitárias, o que não ocorre com quem é efetivo. Todo final de gestão ou quando o município perde receita esse tipo de situação acontece. Aí vem os que foram eleitos criando narrativas infundadas, buscando culpados por não serem capazes de assumir seus atos. O atual prefeito ficou no poder por 8 anos, agora finalizando mais 4 anos, nunca se propôs fazer um concurso público. Se ao invés de querer mudar a lei que garante a libertação do povo, com a realização de concurso, e de fato cumprisse com seu papel de gestor e tivesse promovido um concurso de verdade, hoje nada disso estaria acontecendo.  Até quando vai se permitir, ou ser permissivo com contratações de 4 anos ou menos ao invés de concurso público? Deixando aqueles que foram eleitos para governar com equanimidade, governar para os apadrinhados? Se os atuais coordenadores ou outros servidores fossem concursados, não passariam por isso no final de cada gestão. Teriam liberdade e autonomia, além dos seus direitos trabalhistas respeitados, não estavam sendo humilhados como sempre tem sido.    

Não se pode permitir contratação apadrinhamento político. Sim, ao CONCURSO PÚBLICO! A DIGNIDADE DAS PESSOAS! A LIBERDADE! Essa tem sido e continuará sendo a luta da APLB, por mais que desagrade aos que gostam do poder. OPORTUNIDADE PARA TODOS.

 

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

QUANDO A INFORMAÇÃO SE TORNA DESINFORMAÇÃO

Após a APLB tornar público o Projeto de Maldade do Poder Executivo, que tem como finalidade atacar a educação e os trabalhadores, inviabilizando a realização de concurso público para a educação e tentar por fim na organização sindical da categoria , o município   através do seu gestor e da Secretaria de Educação, vincula Nota de Esclarecimento.

Assista a sequência dos vídeos para você compreender o que está por trás da proposta do executivo e as contradições da própria Nota de Esclarecimento do Poder Público.

Conforme cópia da denúncia feita pela APLB ao Ministério Público, enviada aos senhores coordenadores pedagógicos pela Secretaria de Educação ,  consta anexada a  mesma Portaria do MP nº 702.9.39973/2020, dando ao município o prazo de 60 dias no máximo para se manifestar. Ocorre que essa Portaria foi enviada ao município desde 09 de março de 2020. Mas porque só agora depois de 7 meses, no atual contexto político ele resolve mandar esse projeto para Câmara? Por que ele não explica as motivações pelas quais, só agora busca resolver o problema, mesmo depois dos prazos vencidos? 

Veja a análise crítica feita pela a APLB  com relação a Nota de Esclarecimento do Poder Público.  Assista aos vídeos e compreenda os absurdos e contradições.

VÍDEO - 01

"A valorização da categoria"!

VÍDEO - 02

"A fala ludibriosa da APLB"!?



VÍDEO - 03

A verdade. 



VÍDEO - 04

O desmonte da classe trabalhadora.


VÍDEO - 05

Por que coordenador pedagógico tem que ser concursado?


                                  Portaria do Ministério Público enviado ao Município





segunda-feira, 21 de setembro de 2020

O INJUSTIFICÁVEL!!!!


Clique no vídeo para compreender melhor!


Após ter afirmado em entrevista na Rádio Paiaiá FM 101.9 no dia 25/06/2020 que a justiça tinha orientado seu jurídico "fora dos tribunais", com relação a ação que a APLB promove contra o município questionando o direito dos professores receberem 60% dos valores do precatório recebido pelo município. o prefeito de Caém Gilberto Matos, foi intimado pelo magistrado do caso a prestar esclarecimentos a cerca das suas afirmações.

ATENDENDO A INTIMAÇÃO DO MAGISTRADO, O PREFEITO EM SÍNTESE RESPONDEU:

[...]

" O Município de Caem afirma que o Douto Magistrado da Vara Da Fazenda Pública da Comarca de Jacobina, em todo momento que conduziu o referido processo atuou com total imparcialidade no seu mister, com boa fé processual, probidade e com respeito ao devido processo legal, mantendo-se eqüidistante das partes e aplicando corretamente o direito. Jamais orientou o Município de Caem ou o Prefeito sobre qualquer tipo de ato jurídico a ser praticado, especialmente sobre o citado acordo protocolado nos autos de nº 0500376- 61.2018.8.05.0137". (Resposta do prefeito ao magistrado)

Chama atenção para este fragmento da resposta do gestor:

[...] Jamais orientou o Município de Caem ou o Prefeito sobre qualquer tipo de ato jurídico a ser praticado, especialmente sobre o citado acordo protocolado nos autos de nº 0500376- 61.2018.8.05.0137". [...] (fala do prefeito)

Continua a resposta do prefeito:

"O Douto Magistrado da Vara Da Fazenda Pública da Comarca de Jacobina manteve-se eqüidistante da relação processual entre as partes ao ponto de na decisão que rejeitou a homologação do acordo afirmar": (Resposta do prefeito ao magistrado)

(...)

"O Município de caem, bem como o prefeito Municipal, jamais afirmou ter recebido orientação do Magistrado, bem como que seus assessores tenha recebido, o que se percebe é que o presidente da APLB SINDICATO DOS Este documento foi assinado digitalmente por ANTONIO CARLOS PEREIRA TRINDADE. Protocolado em 15/09/2020 às 12:27:01. Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0500376-61.2018.8.05.0137 e o código 65C4D97. fls. 297 TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DAS REDES PÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAIS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR, FUNDAMENTAL, DELEGACIA ZONAL DO MUNICÍPIO DE CAEM, que também é presidente do Diretório do PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL, do município em questão, tendo o mesmo replicado no referido Diretório as mesmas pessoas que fazem Parte da Delegacia Sindical".(Resposta do prefeito ao magistrado)

E conclui sua justificativa afirmando:

O MUNICÍPIO DE CAEM, tem a alegar o seguinte:

a) O GESTOR DA MUNICIPALIDADE JAMAIS AFIRMOU OU PRONUNCIOU QUE O Douto Magistrado da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Jacobina, tenha orientado o jurídico da municipalidade, Este documento foi assinado digitalmente por ANTONIO CARLOS PEREIRA TRINDADE. Protocolado em 15/09/2020 às 12:27:01. Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0500376-61.2018.8.05.0137 e o código 65C4D97. fls. 298 afirmou sim, que houve indeferimento em decisão fundamentada motivo pelo qual não houve a homologação do acordo.(Resposta do prefeito ao magistrado) 

b) A APLB SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DAS REDES PÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAIS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR, FUNDAMENTAL de modo temerário apresentado incidente processual, sem qualquer fundamentação jurídica ou prova dos supostos fatos; (Resposta do prefeito ao magistrado)

c) A APLB SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DAS REDES PÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAIS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR, FUNDAMENTAL usa do processo para conseguir objetivo ilegal, sem qualquer fundamentação jurídica(Resposta do prefeito ao magistrado).

d) A APLB SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DAS REDES PÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAIS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR, FUNDAMENTAL altera a verdade dos fatos, sem qualquer fundamentação jurídica ou prova dos supostos fatos. (Resposta do prefeito ao magistrado)

[...]

b) Declarar a litigância de má-fé da APLB SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DAS REDES PÚBLICAS ESTADUAL E MUNICIPAIS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR, FUNDAMENTAL".(Resposta do prefeito ao magistrado) 

Na resposta ou justificativa do injustificável, o prefeito declara que a APLB agiu de má-fé. Quem está faltando com a verdade? Assista novamente o vídeo da fala do prefeito, compare sua resposta dada ao judiciário com fala do gestor, conforme entrevista na rádio  e tire suas conclusões. 

 

 

 

 


domingo, 20 de setembro de 2020

EDIÇÃO 03 PREFEITO PROPÕE PROJETO DE MALDADE CONTRA A EDUCAÇÃO

         Convidamos os trabalhadores da educação para se fazerem presentes na sessão da Câmara de Vereadores no dia 24/09 às 900h. Na oportunidade o sindicato fará uma explanação da proposta do Projeto de Lei 007 de autoria do Poder Executivo, pontuando as principais mudanças e alterações propostas pelo prefeito no Plano de Carreira do Magistério Público, Lei Municipal 547/2017.

Participe da sessão e compreenda porque a proposta do Projeto de Lei 007, se constitui como um projeto de maldade para a educação e a classe trabalhadora.                                      

                                        VÍDEO - 3

                                    VÍDEO - 2 


VÍDEO -1



Foto - Arquivo da APLB (2016)












sábado, 19 de setembro de 2020

EDIÇÃO 02 - PREFEITO PROPÕE PROJETO DE MALDADE CONTRA A EDUCAÇÃO

 Assista o vídeo 2 no final do texto

No último dia 17/09/2020 o prefeito Gilberto Matos enviou à Câmara de Vereadores  o Projeto de Lei 007, que tem como objetivo primordial atacar a educação e a classe trabalhadora. A proposta do executivo modifica de forma radical 8 artigos do Plano de Carreira do Magistério Público, Lei Municipal nº 547/2017. Se o Projeto de Maldade for aprovado poderá por fim na possibilidade da realização de concurso público; promover o retrocesso e colocar em xeque a existência do sindicato. A tentativa do prefeito de acabar com o sindicato teve início no mês de março/2020, quando o gestor por conta própria suspendeu o desconto do imposto sindical, na tentativa de retirar receita do sindicato, tentando tornar este inoperante. Como sua estratégia não funcionou e o sindicato vem atuando na defesa da educação de qualidade e dos direitos da classe trabalhadora, o prefeito faz alteração no Plano de Carreira, que poderá por fim ao movimento sindical no âmbito municipal.

A proposta de maldade enviada à Câmara pelo executivo, ataca diretamente os direitos da classe trabalhadora. As alterações propostas pelo senhor prefeito foram elaboradas sem a participação dos trabalhadores e da Câmara de Vereadores. Tais mudanças deveriam ter sido amplamente debatidas com os servidores e o poder legislativo,  como foi construído o projeto que se tornou na Lei nº 547 - Plano de Carreira.

Os trabalhadores estão confiantes que a proposta será rejeitada na Câmara de Vereadores, pois sabem do compromisso ético, político e da responsabilidade de todos os vereadores com desenvolvimento social e intelectual do município.

O sindicato fará a luta necessária, como sempre fez para evitar que a educação e os trabalhadores sejam atacados e o município seja vitima desse retrocesso, que só interessa a atual gestão, que tem como foco a perseguição aos trabalhadores e o descumprimento de tudo que foi construído com a categoria. 

Clique no vídeo para compreender melhor o que está acontecendo

Vídeo - 02




sexta-feira, 18 de setembro de 2020

EDIÇÃO 01- PREFEITO PROPÕE PROJETO DE MALDADE CONTRA A EDUCAÇÃO

 

Assista o vídeo 1 no final do texto

               No último dia 17/09/2020 o prefeito Gilberto Matos enviou à Câmara de Vereadores  o Projeto de Lei 007, que tem como objetivo primordial atacar a educação e a classe trabalhadora. A proposta do executivo modifica de forma radical 8 artigos do Plano de Carreira do Magistério Público, Lei Municipal nº 547/2017. Se o Projeto de Maldade for aprovado poderá por fim na possibilidade da realização de concurso público; promover o retrocesso e colocar em xeque a existência do sindicato. A tentativa do prefeito de acabar com o sindicato teve início no mês de março/2020, quando o gestor por conta própria suspendeu o desconto do imposto sindical, na tentativa de retirar receita do sindicato, tentando tornar este inoperante. Como sua estratégia não funcionou e o sindicato vem atuando na defesa da educação de qualidade e dos direitos da classe trabalhadora, o prefeito faz alteração no Plano de Carreira, que poderá por fim ao movimento sindical no âmbito municipal.

            A proposta de maldade enviada à Câmara pelo executivo, ataca diretamente os direitos da classe trabalhadora. As alterações propostas pelo senhor prefeito foram elaboradas sem a participação dos trabalhadores e da Câmara de Vereadores. Tais mudanças deveriam ter sido amplamente debatidas com os servidores e o poder legislativo,  como foi construído o projeto que se tornou na Lei nº 547 - Plano de Carreira.

           Os trabalhadores estão confiantes que a proposta será rejeitada na Câmara de Vereadores, pois sabem do compromisso ético, político e da responsabilidade de todos os vereadores com desenvolvimento social e intelectual do município.

               O sindicato fará a luta necessária, como sempre fez para evitar que a educação e os trabalhadores sejam atacados e o município seja vitima desse retrocesso, que só interessa a atual gestão, que tem como foco a perseguição aos trabalhadores e o descumprimento de tudo que foi construído com a categoria.  

Clique no link para compreender melhor o que está acontecendo

Vídeo - 01

https://youtu.be/qKcADJA_L8s







terça-feira, 15 de setembro de 2020

AS MARCAS DO TEMPO

Ataques a pessoa do coordenador da APLB ou a própria instituição que tem promovido mudanças significativas na vida dos trabalhadores e da própria educação municipal não nos incomodam. Muito pelo contrário, demonstram que o sindicato e sua direção estão no caminho certo, está dando resultado e isso nos deixa com a consciência de que estamos atingindo os objetivos. Assim foi no passado, está sendo no presente e não será diferente no futuro. O difícil vai ser quando não tiver mais quem levante a voz em defesa de todos! Afinal, atacar os trabalhadores é fácil, principalmente quando parte dos que não compreendem e entendem o papel do educador na perspectiva freiriana. Criticam o que um dia elogiaram ou defenderam, mas agora está errado porque atinge os que lhes beneficiam. Esse tipo de ser humano em nada contribui no avanço de uma sociedade mais justa, igual, onde o que é público é para todos, não para o beneficio de uma casta privilegiada que fica na sombra dos que governam em detrimento do atraso social, intelectual e cultural da maioria.

O espanto vem porque muitos dos nossos, "trabalhadores em educação" , têm silenciado diante da atual gestão. Gestão essa, que tem faltado com a verdade, com o compromisso da palavra garantida, da honestidade e de ética diante de tudo que foi construído com os trabalhadores.  Lá se foram mais de 22 milhões de reais e o que nos restou? Nos enganaram, nos embrulharam para presente e 60% que deveria ter sido pago aos professores, o que fizeram?! Lá se foi o sonho de termos outra realidade na educação municipal! Lá se foram as salas de informática! Os laboratórios de tantas outras coisas! Um espaço de referência para encontro de professores! Lá se foram imobiliários novos e modernos que nunca chegaram as escolas! (Por incrível que pareça, tem escola que se gastou mais de 1 milhão de reais e os armários velhos estão sendo reformados). Lá se foram as salas de professores e secretarias como merecem os servidores! Lá se foi a possibilidade de construção de cantinas adequadas com equipamentos modernos para preparar a merenda dos alunos! Lá se foi a possibilidade de uma frota de transportes para os alunos! Lá se foram as quadras de esportes, as bibliotecas! Lá se foram os fraldários e brinquedotecas nas creches! Lá se foi o sonho de termos as condições mínimas na secretaria de educação para atender nosso público! Lá se foi a possibilidade de melhoria em todas as escolas! Junto à tudo isso tentou-se tirar nossa dignidade, amor próprio, nossa vergonha, nossa coerência, nosso espírito de luta. 

Por que afirmar isso? Num passado e não tão distante, estávamos nas ruas aguerridos, firmes, gritando em alto e bom som, brigando por nosso merecido reajuste de salário de 6,14%, o que equivaleria a pouco mais de R$ 200,00, no nosso vencimento; diga se de passagem aumento que só os professores de nível II e III não tiveram. Gritávamos também pela aprovação do Plano de Carreira. Luta justa e merecida da qual em nada nos envergonhamos, mas nos deixou cheio de orgulho.

Agora tivemos roubados os sonhos e a possibilidade de mudar de verdade a educação do nosso município. Nos tiraram de forma fria a possibilidade de recebermos mais de R$ 50.000,00. Pior é não sabemos o que fizeram com o nosso dinheiro, o dinheiro da educação. Uma coisa é certa e visível, esses   mais de 22 milhões de reais não serviram para mudar a realidade da educação municipal e muito menos para valorizar os trabalhadores  que nela atuam. Nos enganaram, fizeram acordo, assinaram, protocolaram na justiça, mas correram, desistiram sem qualquer explicação. Aprovou-se uma lei municipal que para nada serviu! Das 16 unidades escolares fizeram algum tipo de reforma apenas em 9, as outras 7 nada fizeram, as mesmas penam por melhorias. A cantina central na sede, anexa ao prédio da Secretaria de Educação, não recebeu qualquer reforma. Mas nada disso foi motivo para muitos de NÓS, trabalhadores da educação nos indignarmos. Como se tudo ocorresse dentro da normalidade, como se o município nunca tivesse recebido esse dinheiro!.

O Plano de Carreira, foi aprovado, mas as vantagens e os avanços que nele estão amparados estão bem distantes de serem alcançados. Alguns enchem o peito para dizer que vem pagando o Piso Nacional, tendo como base o mês de janeiro. Que mentira bem contada, NÓS trabalhadores da educação, devemos lembrar que isso ocorre por determinação judicial, a mesma decisão que determinou o pagamento das perdas salariais de 2016. Mas por onde passam, fazem questão de dizer que nos fazem um favor. Essa foi mais uma entre tantas outras conquistas da APLB.

Somos concursados, servidores públicos, não somos empregados do prefeito, ele ou eles sim, são nossos empregados. Quando saírem continuaremos no mesmo lugar, nada muda em nossas vidas. Mas a luta pela garantia dos direitos, do respeito, da dignidade dos trabalhadores da educação de Caém continuará, afinal ela tem mudado a história de Caém, esse já não é o mesmo, nem poderia ser.

No tempo e no vento ecoam apenas os vídeos da coordenação da APLB ou o áudio do carro de som. Onde estão todos? Aquele povo aguerrido  que no passado tanto lutou? Onde estão os que nunca levantaram a voz?

Estão todos aí! Lutando ou silenciando por conveniências, conveniências passageiras, temporárias e muitas vezes encabrestadas. Não nos cabe esse papel! Os gestores não nos fazem nem um favor, nós sim o fazemos, quando os elegemos para governar com respeito e seriedade.

Os ataques deferidos pelos "assessores de assuntos aleatórios", daqueles que nunca tiveram competência para estarem onde estamos, por isso precisa bajular para não perder a conveniência recebida, é compreensível. Não nos preocupam, esse é o papel dessas pessoas. Temos que compreender que elas só existem enquanto existirem os bajulados. Isso nunca vai mudar, será sempre assim. Mas nós devemos sim mudar, não precisamos nos prestar a esse papel, temos um espaço conquistado, nosso por direito.

Quando não levantamos a voz, não defendemos nossos direitos, deixamos o espaço vazio, permitimos que os que não têm legitimidade ocupem esse espaço. É isso que vem acontecendo na realidade de Caém. Uma vez que muitos não têm se manifestado e ainda apoiam a forma como o poder público trata os trabalhadores. Estes fortalecem o descaso da gestão para com a educação e a categoria, abrindo uma lacuna para os ataques aos nossos direitos. No momento faz-se necessário a união dos trabalhadores, na defesa de uma educação pública, laica, gratuita e de qualidade, bem como o respeito, a transparência e o zelo com os trabalhadores da educação de Caém.   

    


quinta-feira, 3 de setembro de 2020

JUDICIÁRIO DESMENTE FALA DO PREFEITO EM ENTREVISTA NA RÁDIO PAIAIÁ (25/06/2020)

 

Após as afirmações do prefeito de Caém em entrevista à Rádio Paiaiá no dia 25/06/2020, quando afirmou que estava sendo orientado pela judiciário para não pagar o precatório aos trabalhadores, conforme acordo firmado e assinado pelo próprio prefeito. A APLB/Sindicato encaminhou cópia da entrevista ao juiz do caso solicitando ao mesmo uma posição diante das afirmações do gestor.

No Despacho juntado aos autos (01/09/2020) da ação que tramita na justiça questionando o direito de 60% dos recursos do precatório para pagamento em forma de rateio ou abono aos professores. O magistrado desmentiu o prefeito e intimou para que em 5 dias o mesmo se manifeste diante das falsas afirmações.

CLIQUE NO LINQUE DO VÍDEO PARA COMPREENDER MELHOR.


https://youtu.be/gSqNDSyTbS0


Clique no Link para ter acesso ao DESPACHO do juiz com relação a fala do prefeito   

https://drive.google.com/file/d/1FXCcCvkdrDe4q2AYazowRJshUUJCZOJi/view?usp=sharing


Visite nosso site: https://www.aplbcaem.com/