Em
assembleia os trabalhadores da educação do município de Caém, deliberam sobre a
proposta de reajuste do piso do Magistério. O encontro ocorreu hoje (22/03), nas dependências do Centro Municipal de
Educação Nossa Senhora da Conceição (Gonçalo), e teve como foco de discussão o reajuste do Piso do Magistério Público de
14,95, que passou a vigorar a
partir de 1º de janeiro de 2023, correspondendo a R$ 4.420,36. (para 40 horas),
o mesmo foi instituído pela Portaria Interministerial n⁰ 6/2022 do Ministério da Educação e do
Ministério da Economia publicada na edição de 29 de dezembro do Diário Oficial
da União (DOU) e que estabelece o Valor Aluno Ano Final (VAAF) para 2022,
atendendo e cumprindo com as determinações da Lei Federal nº 11.738/2008.
O sindicato já vinha negociando a proposta de
reajuste com o poder público municipal. Na última reunião ocorrida no dia 08/03,
após apresentar as dificuldades do município para cumprir com o reajuste,
argumentação apresentada pelo prefeito Arnaldo de Oliveira (Arnaldinho), a
coordenação do sindicato fez uma proposta a gestão de pagar 7,95% na folha de
março e de 7% na folha de julho, com seus respectivos retroativos e de forma linear
a todos os níveis.
O prefeito Arnaldo de Oliveira, refez a
proposta, acatando os percentuais, mas sem o retroativo. Para a diretoria da
APLB seria uma proposta razoável e aceitável. Tendo em vista, que em janeiro os servidores
já haviam recebido um reajuste que para os professores variou de 17% a 28% e
para os não docentes de 12% a 18%. No entanto, a proposta teria que ser
aprovada ou não pela categoria.
De forma unânime os professores e demais servidores aprovaram a proposta construída entre a gestão e o sindicato.
No turno da manhã o coordenador da APLB/Caém professor Gilvando Inácio de Oliveira e a coordenadora professora Adriana Mello, ambos da Delegacia Sindical do Minério/Caém, participaram da Assembleia realizada com os trabalhadores do município de Jacobina. O encontro ocorreu na sede da APLB/Jacobina e os mesmos foram convidados pela diretoria local. Na oportunidade o professor Gilvando apresentou um estudo de impacto financeiro do município, justificando que o reajuste de 14,95% é possível e que o município de Jacobina agrega as condições para isso.
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