terça-feira, 5 de maio de 2020

PRECATÓRIO: 2ª PARTE - A LUTA DOS TRABALHADORES DE CAÉM GANHA NOTORIEDADE NACIONAL


Assista o vídeo do Professor e Coordenador  Geral da APLB Sindicato do Estado da Bahia, Rui Oliveira, onde o mesmo fala da luta dos trabalhadores de Caém e do acordo firmado entre poder público e categoria.


NÃO HÁ PIOR MORTE DO QUE A FALTA DE PALAVRA DE UM HOMEM.

As conquistas de uma classe se faz na luta incansável dos trabalhadores, mesmo diante das decepções causadas por aqueles ou aquele que prometeu falsas esperanças, roubou sonhos, cultivou para si a indiferença, apatia pusilânime dos que lhes creditaram confiança e que por muito  tempo lutaram e relutaram para manter uma relação amigável e harmoniosa, como fez a direção da APLB na atual gestão. Porém, uma categoria que se presa e tem seu foco definido, não desiste nunca. Luta, luta e reluta, torna a "lona do golpe sofrido" no palco de força e (re)existência, vigor e enfrentamento para que os ideais e os sonhos dos trabalhadores tornem-se possíveis e reais. São nos momentos de retirada de direitos, de rasteira sofrida pelos trabalhadores que a categoria se fortalece, afinal é na crise que se torna evidente a necessidade da unidade da classe trabalhadora.
Mas não tem preço nem muito menos valor mensurável, capaz de quantificar o quanto vale uma decepção, uma traição deflagrada pelo gestor em quem seus servidores confiaram e muitas vezes defenderam, mesmo quando outros colegas alertavam que muitos trabalhadores estavam sendo enganados, talvez por o conhecerem melhor. Mas o tempo diria isso, como de fato disse. Hoje descobrimos a verdade que há muito tempo estava no impudor daquele que os trabalhadores em sua grande maioria confiaram e acreditaram.
O professor Rui Oliveira diretor geral da APLB Sindicato e autor do vídeo chama atenção de que estamos vivendo uma pandemia global, que vem matando muitas pessoas, mas que "NÃO TEM PIOR MORTE DO QUE A FALTA DE PALAVRA DE UM HOMEM". Isso de fato matou os sonhos, a crença das pessoas que confiram no prefeito. Violentou o imaginário dos servidores quando acreditaram nas promessas e no acordo firmado entre o prefeito Gilberto Matos e os trabalhadores, na possibilidade de verem a JUSTIÇA FAZER JUSTIÇA, por conta de um ato individual e faccioso. Tirar esse direito dos trabalhadores como fez o prefeito, quando correu do acordo, negando tudo que prometeu e garantiu por mais de três anos aos servidores, com o ato simples e perverso da "caneta do poder", foi brutal e desumano para não dizer desonesto, diante de tudo que foi construído com os servidores da educação.
Ver nas redes sociais apelo de pessoas ligadas a administração "que chega de precatório, que todos os problemas de Caém se resumem no precatório", desconhecendo esses "assessores de assuntos aleatórios", que o quê se está a discutir, não é o fato dos servidores da educação terem recebido o precatório. Mas "o Presente de Grego o verdadeiro Cavalo de Tróia" do poder público para os trabalhadores. O que se caracteriza no ato covarde de como as coisas foram decididas por parte da gestão de forma incoerente e individual, sem ouvir os que lhes confiaram e depositaram credibilidade, quando tudo estava sendo planejado de forma sutil, silenciosa para agir como agiu o poder público, no apagar das luzes, não dando direito do debate do contraditório. Apenas por que se acovardou diante do que era óbvio A VITORIA DOS TRABALHADORES, ou seja, o DIREITO DA JUSTIÇA FAZER JUSTIÇA. Afinal o que temia o prefeito Gilberto Matos, se ele mesmo sempre afirmou que não acreditava que os trabalhadores teriam direito e que a justiça não daria causa favorável aos servidores????

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