Essa é uma pergunta que
precisa ser esclarecida. A coordenação da APLB foi procurada para fazer
alguns esclarecimentos pelos servidores da Creche Mãe Bebê em Caém. No dia
(20/02/2020), quando a coordenação da APLB chegou para realizar a reunião e
ouvir os servidores foi surpreendida, pelo comunicado do Sr. Prefeito Gilberto
Matos, o qual informou que os servidores não poderiam se reunir nas
dependências da escola que eles mesmos trabalham. Mediante vários problemas de lotação, carga
horária, jornada de trabalho entre outros que precisavam ser debatidos, o
coordenador da APLB, professor Gilvando Inácio de Oliveira, propôs uma reunião
para discutir os problemas de forma coletiva e orientou que os servidores
convidassem a Sra. Secretária de Educação. A mesma não se
mostrou satisfeita com a reunião, informando que não participaria, mas como já
era de esperar informou ao prefeito. Esse imediatamente comunicou a direção da
Creche que a reunião não poderia ser realizada naquele espaço, ou seja, os
servidores não poderiam discutir seus problemas no seu ambiente de trabalho.
ENTÃO DE QUEM É A ESCOLA???
Esquecem os políticos que eles foram eleitos para exercerem
suas funções públicas por apenas 4 anos, os servidores concursados por toda sua
vida. Os órgãos públicos, nesse caso em específico de Caém, para a APLB pertencem ao povo. Quando se trata das
unidades escolares , essas além de pertencerem ao povo são patrimônio
principalmente dos servidores que nelas atuam. São os atores do dia a dia, que
estão nesses espaços transformando vidas
e construindo pontes para o futuro, zelando pelo bem-estar das nossas crianças
e, mais que nossos gestores, têm direito sobre esses espaços.
O prefeito de Caém o Sr. Gilberto Ferreira Matos,
sente-se um "SemiDeus", o mesmo teve uma atitude anômala, negando o direito dos servidores da Creche Mãe Bebe (na
sede) de reunirem-se no ambiente em que os mesmos trabalham, cuidando do futuro
da nossa educação. Por isso, passado e presente se misturam mais uma vez. Não
nos esqueçamos que já vivemos essa história e todos viram no que deu! Além do
que, o atual prefeito quando candidato em 2016, por várias vezes enalteceu seu
discurso em palanques criticando o prefeito daquela gestão, pela atitude de ter
proibido os trabalhadores de se reunirem em uma escola, também em Caém, fez lobby
político na sua campanha. Agora ele faz
o mesmo, no ditado popular "o sujo falando do mal lavado".
Ditadura, perseguição, prepotência, abuso de poder, entre tantos outros
pejorativos que aqui poderíamos classificar, para qualificar a atual
administração de Caém, nessa atual conjuntura. O gestor de Caém não cumpriu com
sua palavra, diante dos trabalhadores, gastou sabe-se onde o dinheiro do acordo
com os professores e ainda se sente ofendido, quando cobrado. Imagine quando a
justiça der causa ganha aos servidores? Se agora os servidores não podem
discutir no seu espaço de trabalho seus problemas, suas angustias, tampouco quando
todos fizerem questão de receber o que lhes for de direito por LEI.!
Os tempos sombrios voltam a povoar a educação de Caém. Por
incrível que pareça, o coordenador da APLB, lotado no Colégio de Gonçalo, porém
afastado por mandato classista, não teve direito a bolsa na Jornada Pedagógica,
não que a bolsa represente enquanto materialidade alguma coisa, mas, o que está
em questão é o respeito e o direito. Quando o mesmo não foi convidado para
fazer parte da mesa, inclusive pela secretária de educação que é professora, o
poder público não ofendeu ou causou constrangimento aos coordenadores da APLB. O
Poder Público mandou um recado aos servidores da educação, deixando claro que
esses servidores não têm importância para ele. Afinal, a coordenação da APLB foi
eleita pelos seus pares para representar uma classe, e o tempo todo é chamada
nas escolas ou procurada para prestar esclarecimentos e passar orientações
sobre a vida funcional dos servidores. Mas quando o poder público faz questão
de ignorar o sindicato, ele ignora os próprios servidores, desmerecendo a
credibilidade da instituição de classe dos trabalhadores, que foi eleita para defender
os interesses dos trabalhadores e a qualidade da educação. O gestor que igualmente eleito, deveria
garantir o mesmo, mas pelo contrário nega
aos servidores o mínimo direito de se reunirem no espaço público, tendo esse
como propriedade privada dele próprio. Vale a pena considerar que a atual
coordenação da APLB foi eleita com mais de 95% dos votos. Dessa forma as
atitudes do poder público torna-se ascas
e sem limites.
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