Depoimentos
dos servidores com relação a desistência do acordo do precatório revelam seus
sentimentos com a administração pública. Assim como o silêncio de muitos pode
esconder um sentimento ainda maior do que os revelados. Percebe-se que os
créditos da gestão com os trabalhadores da educação têm sofrido um impacto negativo
demonstrando a perda de confiança dos servidores para com o gestor. Sem sombra
de dúvida, os depoimentos revelam exatamente o sentimento dos que permanecem no
anonimato. Afinal, os trabalhadores acreditaram nas promessas e nas garantias
que foram dadas pelo prefeito, construídas durante 3 anos de forma coletiva,
participativa, democrática e amigável, que resultou em um acordo reduzindo em
praticamente 75% do valor que os servidores tinham direito, conforme asseguram
as leis federais. E mesmo assim, viram o prefeito, de forma individual,
unilateral, desistir do acordo sem dar qualquer explicação a respeito do que
foi construído.
CLICK NO VÍDEO E
ACOMPANHE OS DEPOIMENTOS
ACORDO É PARA SER CUMPRIDO, NÃO PARA SER RASGADO!
Não existe mais qualquer impedimento jurídico ou contábil
que impeça o pagamento dos 60% dos precatórios aos trabalhadores. Os pareceres
do TCU já não existem mais. Caso o prefeito mantenha sua manifestação de saída
do acordo, mesmo não tendo motivo plausível para isso, estará ele
"prefeito" contribuindo para que a justiça cumpra seu curso,
determinando o pagamento de 60% dos valores recebidos pelo município aos
professores. O que é melhor para categoria. Porém criando um sério problema ao
município, segundo informação do próprio gestor e conforme acompanhamento do
sindicato não há mais recurso para garantir nem o acordo, imagine os 60%!
Todos sabem o que isso representa ao município. Principalmente
depois de ter gasto os valores recebidos. Mas essa será uma consequência que
quem precisa assumir e responder, não são os trabalhadores, mas sim, quem
gastou os recursos. Nesse caso, o prefeito Gilberto Matos.
O prefeito de Caém foi intimado no dia 09/06/2020 pelo STJ - BA (Superior
Tribunal de Justiça da Bahia) para se manifestar sobre seu pedido de
desistência do acordo. O mesmo tem 5 dias para isso. Ainda há tempo, só depende
dele.
Fiquemos atentos!
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