segunda-feira, 15 de junho de 2020

A DESISTÊNCIA DO ACORDO DO PRECATÓRIO PROVOCA SENTIMENTO DE REPULSA NOS TRABALHADORES


       Depoimentos dos servidores com relação a desistência do acordo do precatório revelam seus sentimentos com a administração pública. Assim como o silêncio de muitos pode esconder um sentimento ainda maior do que os revelados. Percebe-se que os créditos da gestão com os trabalhadores da educação têm sofrido um impacto negativo demonstrando a perda de confiança dos servidores para com o gestor. Sem sombra de dúvida, os depoimentos revelam exatamente o sentimento dos que permanecem no anonimato. Afinal, os trabalhadores acreditaram nas promessas e nas garantias que foram dadas pelo prefeito, construídas durante 3 anos de forma coletiva, participativa, democrática e amigável, que resultou em um acordo reduzindo em praticamente 75% do valor que os servidores tinham direito, conforme asseguram as leis federais. E mesmo assim, viram o prefeito, de forma individual, unilateral, desistir do acordo sem dar qualquer explicação a respeito do que foi construído.


CLICK NO VÍDEO E ACOMPANHE OS DEPOIMENTOS


ACORDO É PARA SER CUMPRIDO, NÃO PARA SER RASGADO!

            Não existe mais qualquer impedimento jurídico ou contábil que impeça o pagamento dos 60% dos precatórios aos trabalhadores. Os pareceres do TCU já não existem mais. Caso o prefeito mantenha sua manifestação de saída do acordo, mesmo não tendo motivo plausível para isso, estará ele "prefeito" contribuindo para que a justiça cumpra seu curso, determinando o pagamento de 60% dos valores recebidos pelo município aos professores. O que é melhor para categoria. Porém criando um sério problema ao município, segundo informação do próprio gestor e conforme acompanhamento do sindicato não há mais recurso para garantir nem o acordo, imagine os 60%!
       Todos sabem o que isso representa ao município. Principalmente depois de ter gasto os valores recebidos. Mas essa será uma consequência que quem precisa assumir e responder, não são os trabalhadores, mas sim, quem gastou os recursos. Nesse caso, o prefeito Gilberto Matos.
       O prefeito de Caém foi intimado  no dia 09/06/2020 pelo STJ - BA (Superior Tribunal de Justiça da Bahia) para se manifestar sobre seu pedido de desistência do acordo. O mesmo tem 5 dias para isso. Ainda há tempo, só depende dele.
Fiquemos atentos!

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