sexta-feira, 24 de abril de 2015

PARALISAÇÃO DAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO MARCA TAMBÉM A INTERRUPÇÃO DA GREVE DOS PROFESSORES DE CAÉM


Neste último dia 24 de abril, depois de 33 dias a Greve dos professores da rede municipal de Caém foi suspensa até que se julgue o mérito. Após o poder executivo municipal na pessoa do gestor, Arnaldo de Oliveira Filho, ter entrado com o pedido de ilegalidade na 1ª Vara da Fazenda Pública do poder Judiciário do Estado da Bahia – Comarca de Jacobina, o Ex.mo.  Juiz de Direito Luis Henrique de Almeida Araujo considerou a Greve como legal no dia 23 de março. Não se dando por satisfeito o prefeito municipal recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, entrando neste tribunal com um pedido de liminar pedindo a ilegalidade da Greve, após ter sido julgado o pedido da liminar pelo desembargador Dr. Maurício Kertzman Szporer, que no dia 23 de abril considerou o movimento ilegal.
É bom lembrar que nos dois casos o que se teve foi o julgamento do pedido de liminar do poder público municipal. A partir de então cabe ao sindicato entrar com recurso, haja vista, que nos dois momentos a APLB não pode se manifestar, já que, se tratava de pedidos de liminares formulados pelo poder executivo. Agora o sindicato será intimado a apresentar sua defesa, para que se tenha o julgamento do mérito, ou seja, o julgamento do processo grevista como sendo legal ou ilegal.
Essa decisão já era esperada pela assessoria jurídica do sindicato e não representou nenhuma surpresa para a categoria que durante as assembleias vinha discutindo o contexto e acompanhando a tramitação do pedido da liminar.
Tanto foi, que mesmo sabendo da decisão o sindicato organizou o dia de mobilização com ato público em frente à prefeitura discutindo as pautas da paralisação deste dia (24/04) das redes estadual e municipais da Bahia convocada pela APLB - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia.
A mobilização que marcou a interrupção do movimento grevista no município de Caém foi organizada pelos trabalhadores em educação da Delegacia Sindical do Minério com sede no município de Caém e contou com mais de 150 trabalhadores em educação.













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