Neste
dia 15 de maio (2019), os trabalhadores da educação, alunos, demais categorias profissionais,
movimentos sociais e sociedade civil, atendendo a convocatória das centrais
sindicais, principalmente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação) e da APLB/Sindicato entre outras centrais sindicais, marcaram a
história com atos e protestos em todo Brasil contra o bloqueio de verbas para a
educação e contra a Reforma da Previdência, que prejudica a classe
trabalhadora como um todo e altera a idade mínima e o tempo de contribuição das
professoras - as mulheres representam 80% da força de trabalho
docente e já trabalham, em média, 7,5 horas a mais que os homens por
semana devido à dupla jornada, segundo o estudo Retrato das Desigualdades
de Gênero e Raça, divulgado em 2017 pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea).
A
pauta de reivindicações da Greve Nacional da Educação também inclui o fim do
patrulhamento ideológico nas universidades, da ofensiva Lei da Mordaça e de uma
série de políticas que impõem retrocessos civilizatórios. Os trabalhadores e
estudantes são contra os sucessivos cortes nas políticas educacionais e a
ameaça de acabar com a vinculação constitucional que assegura recursos para a
educação (Fundeb e outras políticas).
Entre os movimentos que marcaram essa quarta
feira (15/05/19), chama-se atenção para a manifestação realizada nessa manhã na
cidade de Jacobina, que contou com os trabalhadores da educação e estudantes de
vários municípios como Caém, Jacobina, Pindobaçu e outros. Esses atos
representam uma prévia para a GREVE GERAL DOS TRABALHADORES, marcada para dia
14 de junho. Na Bahia o movimento contou com mais de 50 mil pessoas participando do ato
em Salvador. Além de manifestação em todas as capitais e diversas cidades
do interior.
Hoje
a aula foi na rua, para mostrar a sociedade e a outros trabalhadores que as medidas
do governo Bolsonaro representam um ataque aos municípios, aos estados, à
população. Sem investimento na educação não há desenvolvimento. Apesar dos
fortes movimentos ocorridos em todo país, o que mostra uma posição positiva do
povo brasileiro contra as medidas esdrúxulas do governo federal. Precisamos ter
a consciência, que principalmente na educação muitos trabalhadores necessitam
acordarem para a tomada de consciência dos pacotes de maldades do governo de
Bolsonaro contra os trabalhadores, a exemplo da reforma da previdência, que se
aprovada tira o direito de você se aposentar.
Ou o
povo acorda e luta para não perder os direitos já conquistados, ou pagará a
conta que não é sua. Precisamos lembrar que governos passam, mas as conquistas
dependem de nós. Nunca se mudou a história se não com a participação do povo,
com suas manifestações.
Os brasileiros em 2017 foram bombardeados pela grande
mídia que a Reforma Trabalhista seria a solução para o desemprego e para
situação econômica do país. Ela foi aprovada e hoje temos recorde de desemprego
e a economia paralisada. Nada foi resolvido e o povo continua pagando a conta.
Agora a Reforma da Previdência vai tirar o país do abismo, mas querem que você
trabalhador pague a conta. Alegando privilégios e uma previdência social mais
justa entre os que sempre foram injustiçados, mas não mexem nas regalias dos
que tem teto em vez de piso. Será por quê? Será mesmo que a previdência está
quebrada? A reforma resolverá o problema do País? Você está disposto a pagar
essa conta que não é sua?
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