Para os céticos e incautos, que duvidaram da possibilidade
de uma relação pautada no diálogo e na construção da escuta sensível entre
Poder Público e Sindicato, está aí a primeira conquista dessa construção. O
Piso Nacional do Magistério público já voltou a ser realidade em Caém, como foi
em 2012, derrubando todas as expectativas negativas dos que sempre criticaram a
luta da APLB, no município de Caém durante os quatros anos da tão sonhada
cidade “criativa e sustentável”. Acreditamos e lembramos aos que estiveram nas
ruas de Caém durante quatro anos lutando por respeito, dignidade, valorização e
o direito de ser ouvido que tudo valeu à pena.
Hoje, dia primeiro de fevereiro de 2017, o Piso do Magistério foi pago a
todos os professores da rede municipal, contrariando aqueles que agiram contra
a luta do sindicato. Acreditamos que mesmo aqueles que sempre se colocaram
contra as ações do sindicato conseguem enxergar o quanto foi e é importante a
luta da APLB. Não só garantimos o pagamento do Piso Nacional do Magistério, mas
também o pagamento das férias no mês de janeiro a todos que não estavam em cargo
de confiança (livre nomeação e exoneração). Evidenciamos ainda, que essas
pessoas tiveram redução de 20h na sua jornada de trabalho, feita pela administração
anterior. Hoje, essa pessoas tiveram nas suas contas o pagamento de 40h, sendo garantido
o pagamento das férias. Acordo feito com o atual gestor Gilberto Matos na
última reunião e muitos deles sequer são
associados à APLB. Mas essa instituição que representamos não tem lado político
partidário, sempre defendeu e defenderá sua categoria.
Outro dado importante a ser chamado atenção é a redução em mais de R$
60.000,00 (sessenta mil) nos recursos do FNDE (FUNDEB), com relação a 2016. Ou
seja, em 2017, Caém terá uma redução conforme previsão do Governo Federal de mais
de sessenta mil reais. Porém, isso não foi usado como desculpa para descumprir
a Lei 11.738/2008, como foi feito durante o período de 2013 a 2016. Período
esse, que o município de Caém recebeu vantajosos recursos, como ocorreu em
2015, em que o município recebeu mais de novecentos mil reias a mais no
orçamento e durante todo esse período os professores e demais servidores foram
desvalorizados.
Temos grande orgulho de provarmos que sempre estivemos com a verdade. A
prova está no pagamento do Piso a todos os professores em janeiro de 2017, com
menos recursos. Que fique a resiliência dos que não acreditavam no diálogo, na
escuta sensível, no respeito ao outro e na luta da APLB. Acreditamos que é
nessa perspectiva que de fato “juntos faremos mais”.
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