A
APLB Sindicato realizou nos dias 13 e 14 de maio de 2016 O Iº SEMINÁRIO DE
COMUNICAÇÃO COM O TEMA: “OPORTUNIDADE E DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO. COMO AGREGAR
PARA IMPULSIONAR?”
A
Delegacia Sindical do Minério se fez presente com a participação dos núcleos de
Caém e Calceirão Grande.
O
encontro contou com a participação de vários palestrantes, que debateram a
questão da Comunicação Sindical e a Democratização da Mídia. Entre os palestrantes
o que mais chamou atenção foi Renato Rovai, editor da revista Fórum; professor
de jornalismo da Faculdade Cásper Líbero e doutorando em jornalismo pela
Universidade Federal do ABC Paulista. Rovai falou sobre “Sociedade em redes e
comunicação sindical”.
Ele
destacou que o Brasil está, realmente, num contexto de golpe de Estado. “Muita
gente não entende o que está acontecendo, mas vai se dando conta no percurso e
comparando com o golpe militar de 64, quando os golpistas o chamavam de
revolução. Aos poucos, todos foram vendo que era mesmo um golpe”, afirmou.
Renato
Rovai afirmou que a Rede Globo teve o mesmo comportamento demonstrado no
momento político atual, se posicionando com parcialidade em seus noticiários a
favor das forças conservadoras. Em relação à saída da presidente Dilma Roussef,
da Presidência da República, Rovai afirma que se as instituições fossem mesmo
fortes o vice-presidente Michel Temer estaria preso. “É inaceitável a
conspiração aberta feita pelo vice-presidente para derrubar a presidenta”,
disse Rovai.
Em
relação à força da internet, ele disse que “o futuro ainda não começou” e o
mundo está na fase da tecnologia disruptiva. Tecnologia disruptiva ou inovação
disruptiva é um termo que descreve a inovação tecnológica, produto ou serviço
que utiliza uma estratégia que deixa obsoleto quem antes era líder de mercado.
Não é evolucionária ou revolucionária e derruba uma tecnologia existente
dominante no mercado. As tecnologias evolucionárias provocam melhorias
incrementais nos produtos/serviços; as revolucionárias provocam grandes
alterações; e as tecnologias disruptivas destroem o que existe, atendendo às
mesmas exigências dos clientes com diferenças significativas, utilizando algo
completamente diferente e novo.
Exemplos
são os serviços como o Netflix, que jogaram para a irrelevância as
vídeo-locadoras. Aplicativos como Easy Taxi e 99Taxis, que tomaram o lugar das
empresas de rádio-taxi. E o Google, que fez milhões de pessoas esquecerem que
precisavam de listas telefônicas e arquivos impressos de pesquisa.
Uma plenária encerrou o I Seminário de Comunicação da
APLB-Sindicato. Com uma mesa formada pelos diretores Jorge Carneiro, Claudemir
Nonato e Nivaldino Felix, e a jornalista da entidade, Adriana Roque, e
presidida pelo coordenador-geral Rui Oliveira, o debate teve como tema “A
política de comunicação da APLB-Sindicato”.
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