No dia 13 de janeiro de 2015 a APLB
sindicato/Caém realizou uma reunião com o poder executivo com a pauta REAJUSTE
DE SALÁRIO do magistério público municipal, na oportunidade entregou a proposta
de reajuste de salário mostrando as perdas que os professores vem tendo desde
2013 tanto com referência ao plano de carreira do município quanto ao INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor, esse índice é usado para
reajustar os salários dos trabalhadores que ganham até 5 salários mínimos. Essa
proposta tem ainda como base o PME aprovado pelo poder executivo municipal em
maio de 2014. Foi entregue também um Relatório de Viabilidade Econômica, mostrando
o impacto que causaria os reajustes reivindicados pelo sindicato.
Toda
essa proposta está fundamentada nas informações fornecidas pela própria
Secretaria Municipal de Educação, que repassou o quadro funcional da mesma.
Nesse momento surgiram algumas perguntas: O município teria condição de atender
essa reivindicação? Teria recurso para isso? A coordenação da APLB mostrou que
sim, o próprio Relatório de Viabilidade Econômica comprovava isso.
A partir
de então o poder público na pessoa do Sr. Arnaldo de Oliveira – Prefeito,
passou a argumentar que o coordenador da APLB estava sonhando, fez reunião com
o poder legislativo justificando que não havia possibilidade de atender o “SONHO”,
reivindicação do sindicato, já que, os recursos que o sindicato sinalizava de
aumento para o ano de 2015 não eram reais. Fez reunião com os professores dando
a mesma justificativa, enfim, usou os meios de comunicação para tentar mostrar
que o sindicato estava sonhando e que os professores de Caém, da cidade
“Criativa e Sustentável” já ganham muito.
Lembramos
que a proposta inicial da APLB era de 25% para o nível II e de 30% para o nível
III, essa proposta foi redimensionada em assembleia pra 16,9% para o nível II e
19,4% para o nível III mesmo assim o gestor alegou não poder pagar por conta
dos recursos.
Bom, veio a greve, muitos foram os
colegas que junto ao poder público por algum motivo também acreditaram que o
sindicato estava sonhando e blefando, pois a verdade estava do lado daquele ou
daqueles que não tem Educação como prioridade a não ser nos palanques, porém, o
sindicato sempre de forma contundente afirmou e afirma que dinheiro tem para
valorizar os professores e melhorar a infraestrutura das unidades escolares
entre outras questões. Lembramos ainda, que a Secretaria Municipal de Educação
têm apenas 132 professores efetivos.
Agora
trazemos aqui a verdade que muitos tentaram desconstruir, comprovando que
quando o sindicato passa uma afirmação ele não sonha, ele pesquisa e comprova.
Fica
a pergunta: E agora? Vejam, Vejam bem.
A APLB afirmou e afirma que o município de Caém no ano de
2015 receberá 14,13% a mais que 2014 representando um aumento de R$ 909.814,84. O prefeito Arnaldo de
Oliveira usou de tudo, reunião com professores, meios de comunicação, reuniões
com os vereadores etc, afirmando que o aumento seria apenas de R$ 505.964,82, sendo
que por mês aumentaria apenas R$ 38.042,47 valor esse que teria para reajustar
os salários dos professores (conforme tabela entregue ao sindicato pelo
prefeito). Esse seria o valor que o prefeito apresentou aos professores e nos
meios de comunicação que o município receberia a mais em 2015.
Vejam:
R$ 711.994,90 dividido por quatro meses temos R$ 177.998,75, como ficou
distante dos R$ 38.042,47.
E agora, quem tinha razão?
Em 4 meses tivemos um aumento de R$ 711.994,90. Será que
realmente a calculadora da APLB é diferente das outras?
Ou faltou boa
vontade para ver a verdade, e valorizar a educação e os professores?
Como fica os vereadores da base aliada que votaram em 3% contra
os professores, justificando que o prefeito tinha razão?
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