domingo, 3 de maio de 2015

QUEM DISSE QUE NÃO ERA VERDADE?


No dia 13 de janeiro de 2015 a APLB sindicato/Caém realizou uma reunião com o poder executivo com a pauta REAJUSTE DE SALÁRIO do magistério público municipal, na oportunidade entregou a proposta de reajuste de salário mostrando as perdas que os professores vem tendo desde 2013 tanto com referência ao plano de carreira do município quanto ao INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor, esse índice é usado para reajustar os salários dos trabalhadores que ganham até 5 salários mínimos. Essa proposta tem ainda como base o PME aprovado pelo poder executivo municipal em maio de 2014. Foi entregue também um Relatório de Viabilidade Econômica, mostrando o impacto que causaria os reajustes reivindicados pelo sindicato.
Toda essa proposta está fundamentada nas informações fornecidas pela própria Secretaria Municipal de Educação, que repassou o quadro funcional da mesma. Nesse momento surgiram algumas perguntas: O município teria condição de atender essa reivindicação? Teria recurso para isso? A coordenação da APLB mostrou que sim, o próprio Relatório de Viabilidade Econômica comprovava isso.
A partir de então o poder público na pessoa do Sr. Arnaldo de Oliveira – Prefeito, passou a argumentar que o coordenador da APLB estava sonhando, fez reunião com o poder legislativo justificando que não havia possibilidade de atender o “SONHO”, reivindicação do sindicato, já que, os recursos que o sindicato sinalizava de aumento para o ano de 2015 não eram reais. Fez reunião com os professores dando a mesma justificativa, enfim, usou os meios de comunicação para tentar mostrar que o sindicato estava sonhando e que os professores de Caém, da cidade “Criativa e Sustentável” já ganham muito.
Lembramos que a proposta inicial da APLB era de 25% para o nível II e de 30% para o nível III, essa proposta foi redimensionada em assembleia pra 16,9% para o nível II e 19,4% para o nível III mesmo assim o gestor alegou não poder pagar por conta dos recursos.
 Bom, veio a greve, muitos foram os colegas que junto ao poder público por algum motivo também acreditaram que o sindicato estava sonhando e blefando, pois a verdade estava do lado daquele ou daqueles que não tem Educação como prioridade a não ser nos palanques, porém, o sindicato sempre de forma contundente afirmou e afirma que dinheiro tem para valorizar os professores e melhorar a infraestrutura das unidades escolares entre outras questões. Lembramos ainda, que a Secretaria Municipal de Educação têm apenas 132 professores efetivos.
Agora trazemos aqui a verdade que muitos tentaram desconstruir, comprovando que quando o sindicato passa uma afirmação ele não sonha, ele pesquisa e comprova.

Fica a pergunta: E agora? Vejam, Vejam bem.


A APLB afirmou e afirma que o município de Caém no ano de 2015 receberá 14,13% a mais que 2014 representando um aumento de R$ 909.814,84. O prefeito Arnaldo de Oliveira usou de tudo, reunião com professores, meios de comunicação, reuniões com os vereadores etc, afirmando que o aumento seria apenas de R$ 505.964,82, sendo que por mês aumentaria apenas R$ 38.042,47 valor esse que teria para reajustar os salários dos professores (conforme tabela entregue ao sindicato pelo prefeito). Esse seria o valor que o prefeito apresentou aos professores e nos meios de comunicação que o município receberia a mais em 2015.
Vejam: R$ 711.994,90 dividido por quatro meses temos R$ 177.998,75, como ficou distante dos R$ 38.042,47.
E agora, quem tinha razão?
Em 4 meses tivemos um aumento de R$ 711.994,90. Será que realmente a calculadora da APLB é diferente das outras?
 Ou faltou boa vontade para ver a verdade, e valorizar a educação e os professores?
Como fica os vereadores da base aliada que votaram em 3% contra os professores, justificando que o prefeito tinha razão?







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