domingo, 31 de maio de 2015

GREVE NACIONAL 29 DE MAIO DE 2015.


Os professores da rede municipal de Caém aderiram à paralisação nacional e se reuniram em Assembleia para discutirem  a conjuntura educacional brasileira,  contra a Terceirização, as MPs 664 e 665 e o ajuste fiscal, em defesa dos direitos e da democracia.


Os trabalhadores discutiram a importância da união da categoria e as conquistas obtidas pela luta sindical nos níveis nacional, estadual e municipal. O coordenador da APLB – Delegacia Sindical do Minério, chamou a atenção dos companheiros para o discurso usado pela sociedade, poder público e muitas vezes pelos próprios colegas, que afirmam que ser professor é exercer uma profissão de “amor”, é ser “pai”, “tio” enfim, exercer o papel que nem uma outra profissão exerce, afirmou que esse discurso é apropriado para tirar o mérito e a importância do profissionalismo do professor. “Professor é profissional como qualquer outo, seja o médico, o advogado, o engenheiro, enfim, nessas profissões não se fala em ser “pai”, ser “tio”, fala-se em profissionais que precisam ser valorizados e respeitados”.
No Brasil onde temos, parlamentares assistindo vídeos pornô no Congresso, e professor é recebido com balas de borracha e a cacetadas, ou como ocorrem nos municípios, onde são intimidados, coagidos com a retirada dos seus salários, dos seus direitos como os quinquênios, isso por que foram para as ruas quando o poder público se recusou a negociar e valorizar a categoria, negando espaço nas escolas para os trabalhadores realizarem reuniões para discutirem políticas públicas. É bom que se diga que tudo isso ocorreu e vem ocorrendo no município que tem o lema “Cidade Criativa e Sustentável”, onde  se tem mais de 170 funcionários contratados, e na mão inglesa o município cede a outro município vizinho professores efetivos, diga-se de passagem esse município é Caém.
Diante de toda essa realidade fica a grande duvida, Pátria Educadora? Cidade Criativa e Sustentável? Com o corte de recursos, desvalorização, desrespeito e  opressão com a classe que fundamenta e prepara todas as outras classes?
Frisa-se por relevante que o prefeito Arnaldo de Oliveira Filho, de forma execrável retirou os salários dos professores, não só os dias de Greve, mas os quinquênios, retroativos, e dias que não fizeram parte da greve, quando nas folhas de frequência dos trabalhadores foi carimbado apenas as faltas referentes aos dias e horários que o professor teria aula e estavam em greve.
Diante de toda essa realidade por unanimidade os professores Grevistas, DIGA-SE GREVISTAS COM MUITO ORGULHO, como são chamados, decidiram de forma peremptórica não cumprir o calendário de reposição imposto pelo poder público dos dias de greve, até que seus salários sejam devidamente devolvidos da mesma forma que foram retirados.

Como é cediço a LDB é clara, quando faz referência ao mínimo de 800 horas e 200 dias letivos para os alunos e, quem tem a obrigação de assegurar esse direito são os entes federados Estados, Distrito Federal e os Municípios.










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