A APLB Sindicato Núcleo de Caém, compartilhando
com a Greve Nacional da Educação Brasileira dos dias 17,18 e 19 de março, realizou no dia 17/03/2014 manifestação
pública na cidade de Caém, prestando esclarecimentos a sociedade com relação ao
contexto da Greve Nacional e fez algumas reivindicações no contexto municipal
tais como:
Ø Aplicação da lei do piso retroativo a janeiro,
Ø Plano de cargo e salário
Ø Estatuto do magistério público
Ø Pagamento da ajuda de custo,
Ø Pagamento da estabilidade econômica,
Ø Pró-funcionário,
Ø Concurso público.
Ø Pagamento do 13º e 1/3 de férias para
"contratados".
A
Educação brasileira parou. Parou para clamar por mais investimentos, mais valorização, mais
respeito, mais qualidade. Ser professor é exercer a profissão mais importante
da humanidade, todas as demais profissões são filhas da educação. Um médico, um advogado, um juiz ou até mesmo os políticos, passaram pelas escolas, são frutos
do que fazemos. Hoje a maioria deles viram as costas para a escola ou para
aqueles que lutam por uma educação de qualidade, negligenciando os direitos dos
profissionais da educação. Por essas razões é que a Educação brasileira entrou
em Greve Nacional durante três dias (17, 18 e 19 / 03), para cobrar uma
educação de qualidade, mais investimentos e valorização dos profissionais da
educação.
O mundo tem nos mostrado que as mudanças têm
ocorrido quando a sociedade se movimenta, quando a sociedade propõe mudanças, na
greve dos dias 17, 18 e 19 (março), o Brasil inteiro se levantou para dizer
"educação não se faz com promessas políticas. Se faz com ação, com
investimento, com valorização dos profissionais que nela atuam".
Temos que tirar a educação do armário, da
campanha eleitoral, onde todos afirmam
em seus planos de governo que educação é prioridade, "prioridade de
discurso político" não vale, queremos ver as promessas na prática,
queremos nossos direitos cumpridos. Se não lutarmos pela validação dos nossos
direitos, pergunto: O que estamos fazendo nas salas de aula todos os dias? Nos
enganando? Enganando nossos alunos, afirmando que estamos formando cidadãos
críticos e reflexivos, quando não somos capazes de lutar nem mesmo pelos nossos
direitos? Como iremos formar cidadão?
A APLB Sindicato Caém, parabeniza a todos os
educadores e educadoras que participaram da manifestação pública por uma
educação de qualidade, por acreditar no que fazem e perceberem que mudanças são
possíveis depende exclusivamente do nosso engajamento e do nosso propósito. Os
educadores de Caém devem ter orgulho de fazer o que o mundo inteiro faz, não
ficar se lamentando pelas mazelas da educação em seu mundo individual, e sim,
fazer o que tem que ser feito, manifestar suas insatisfações em público. O
Brasil inteiro faz isso todos os dias, nesse último dia 17, os profissionais da
educação de Caém também o fizeram. Pararam de ouvir e assistir na mídia o que
seus colegas fazem Brasil a fora, para fazerem parte da história. Uma história
de luta por mais justiça, por mais dignidade, por mais respeito, por mais
valorização e por mais investimentos na educação como um todo. Afinal o Brasil
só vai mudar quando a educação for prioridade na prática e não em discursos
políticos.
É isso aí, companheiros e companheiras!!
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