Os trabalhadores da educação de Caém se reuniram
hoje (31/01/2025) em Assembleia para discutirem o pagamento do terço de férias
correspondente ao período dos 15 dias do recesso entre um semestre e outro. O jurídico do sindicato explanou as decisões do STJ e STF
os quais têm decisões favoráveis, garantindo o direito dos trabalhadores discutidos na assembleia. A
assembleia deliberou pela cobrança dos últimos 5 anos e buscar negociar o
pagamento desse valor para o exercício de 2025.
Na oportunidade a Diretoria da APLB apresentou
um estudo de impacto com base nas receitas do FUNDEB, e deixou claro que existe
margem para um reajuste bem maior que o concedido pelo Governo Federal que foi
de 6,27% para o Piso do Magistério. Para
a coordenação da APLB é possível um reajuste acima do índice concedido no
salário mínimo aos servidores de apoio as ações educacionais.
O sindicato acredita que como ocorreu em 2022,
quando foi feito uma pequena reestruturação do Plano de Carreira, o qual a
proporcionou aumento significativo a todos os trabalhadores da educação, se
consolidando em janeiro de 2023, bem como em 2024 em que os professores
receberam reajuste maior que o concedido pelo Governo Federal e com menos
recurso. Agora, com o aumento em mais de 9 milhões nas receitas do FUNDEB para
2025, será possível avançar ainda mais. Não só na valorização dos professores,
mas também dos demais servidores da educação. Para APLB essa confiança vem na
forma como o poder público tem tratado e acolhido as pautas do sindicato,
principalmente no tocante ao reajuste de salário como os citados acima.
O sindicato apresentou as 33 propostas
protocoladas na Roda de Conversa realizada durante o pleito eleitoral de 2024,
em que o então candidato Arnaldo de Oliveria, agora prefeito, se comprometeu a
cumprir. A diretoria da APLB informou aos presentes que essas pautas
representam o Plano de Luta e que vai trabalhar junto com a gestão para que as
mesmas sejam cumpridas e efetivadas, como ocorreu na gestão de 2021 a 2024.
Sendo que a primeira delas será a defesa de um Concurso Público amplo para
todos os seguimentos da Educação.
Para a diretoria da APLB é necessário que os
servidores participem mais das ações do sindicato, não só para apoiar, mas para
estarem informados dos seus direitos. Não é justo que alguns servidores achem
que estando filiados basta e fiquem esperando que os outros façam a luta.
Afinal os resultados são para todos.
Aos servidores que não estiveram presentes na
Assembleia e desejem fazerem parte da Ação Civil Pública devem se dirigirem até
o núcleo da APLB/Gonçalo, nos dias de segunda, quarta, sexta e sábado, para
assinar a Ata de adesão. Os mesmos têm até o dia 28 de fevereiro do corrente
ano.